Raquel Venancio Wardle 🇧🇷
Fotógrafa de Belas Artes
Raquel Venancio é uma fotógrafa de belas artes do Brasil que se mudou do Brasil para São Francisco em 2012. Raquel nasceu em Campos dos Goytacazes, no Brasil, em 1974. Tendo crescido ao lado do mar e em campos simples da pequena cidade, ela desenvolveu sua paixão pela arte através do cinema, pintura e dança.
Ao longo de sua vida, Raquel sempre foi fascinada por imagens e como o mundo é representado pelos olhos dos outros. Ela também gostava de pintar desde muito jovem. O interesse foi cultivado durante a adolescência e desenvolvido quando ela estudou em escolas como Park Lage, no Rio de Janeiro, San Francisco Art Institute, Harvey Milk Center, ser capaz de experimentar um salto em seu olho técnico e criativo, através da pintura de modelo ao vivo, pintura acrílica, pintura a óleo, escultura, iluminação, direção de arte e photoshop.
Seus estudos, em Comunicação e Imagem, forneceram uma rica formação cultural e amplo conhecimento da História da Arte, além de uma paixão excepcional pela Fotografia Fine Art. Quando jovem, sua paixão pela arte é abundante, e ela foi abençoada por ter estudado com vários artistas e professores agora revelados ao longo de sua educação, como Beatriz Milhazes, Claudia Jaguaribe, Vitor Arruda, entre outros. Foi uma experiência mutável ter artistas talentosos como professores, dando uma ótima perspectiva e críticas sobre seu trabalho.
Naturalmente, ela foi atraída pela fotografia. Depois da faculdade, ela encontrou sua paixão pela fotografia e fez a transição para desenvolver uma carreira real no arquivo, agora com mais de 22 anos de experiência em Fotografia Profissional e Belas Artes. Ao concluir sua graduação, Raquel desenvolveu ainda mais sua Fotografia de Belas Artes, que envolvia a passagem do tempo em objetos e cenas, expressando através de cores e texturas. As imagens que Raquel leva em suas caminhadas são apenas parte da narrativa. Capturando a essência do momento em suas lentes, ela comunica construções da nostalgia de sua infância e da urgência do momento presente.
Ao longo de sua vida, Raquel sempre foi fascinada por imagens e como o mundo é representado pelos olhos dos outros. Ela também gostava de pintar desde muito jovem. O interesse foi cultivado durante a adolescência e desenvolvido quando ela estudou em escolas como Park Lage, no Rio de Janeiro, San Francisco Art Institute, Harvey Milk Center, ser capaz de experimentar um salto em seu olho técnico e criativo, através da pintura de modelo ao vivo, pintura acrílica, pintura a óleo, escultura, iluminação, direção de arte e photoshop.
Seus estudos, em Comunicação e Imagem, forneceram uma rica formação cultural e amplo conhecimento da História da Arte, além de uma paixão excepcional pela Fotografia Fine Art. Quando jovem, sua paixão pela arte é abundante, e ela foi abençoada por ter estudado com vários artistas e professores agora revelados ao longo de sua educação, como Beatriz Milhazes, Claudia Jaguaribe, Vitor Arruda, entre outros. Foi uma experiência mutável ter artistas talentosos como professores, dando uma ótima perspectiva e críticas sobre seu trabalho.
Naturalmente, ela foi atraída pela fotografia. Depois da faculdade, ela encontrou sua paixão pela fotografia e fez a transição para desenvolver uma carreira real no arquivo, agora com mais de 22 anos de experiência em Fotografia Profissional e Belas Artes. Ao concluir sua graduação, Raquel desenvolveu ainda mais sua Fotografia de Belas Artes, que envolvia a passagem do tempo em objetos e cenas, expressando através de cores e texturas. As imagens que Raquel leva em suas caminhadas são apenas parte da narrativa. Capturando a essência do momento em suas lentes, ela comunica construções da nostalgia de sua infância e da urgência do momento presente.
Professional Comercial Photography
Hermés Galvão
Jornalista/Escritor
"Captar o momento e prolongar sua essência, desenhar novas formas de luz e sombra, ângulos e focos inesperados. Através de suas lentes, o lúdico e o exato se unem à arquitetura e arte em imagens que claramente nascem do sonho e do mundo abstrato e ganham contorno concreto pelo seu olhar. Fontes de luz são fontes de inspiração, sombras e nuances, cores que refletem o impacto do sol e do céu sobre construções, cenas de rua, brilhos da cidade, o natural e o artificial, está tudo em quadro. Sua comunicação dialoga com significados de infância e da vida presente, radiante mistura de elementos contemporâneos e da década de 50, flashes de modernismo com um olhar no futuro e um pé no minimalismo – sua simplicidade está acima de qualquer movimento."
Gilberto de Abreu
Jornalista/Critico de Arte
Nostalgic Flaneur
"É como assistir um filme de época, revisitar o passado, testemunhar um tempo que não o seu. As imagens da fotógrafa brasileira radicada em São Francisco Raquel Venâncio nos conduzem a um passeio atemporal, em que tudo – ou quase tudo – nos remete à uma história que data de outrora.
Ela ratifica essa leitura ao assumir que, desde menina, suspeita-se nascida em outro tempo. Uma consciência nostálgica que, não raro, a faz sentir-se atraída por coisas e lugares que não teve a chance de vivenciar: um telefone, um carro, um cinema, uma vida.
Não se trata aqui de (retro) projetar-se no tempo-espaço, ou sequer de reverenciar aquele algo que não lhe foi dado. Talvez o motor desse mais recente trabalho seja o de testemunhar sobre como tais coisas sobreviveram – e ainda persistem – na atualidade.
A adoração por parques de diversão, outra reminiscência da infância, ainda povoa seu imaginário, apesar da consciência de que, hoje, alguns desses lugares possam ser tidos como decadentes e obsoletos. “Tento extrair deles a mesma visão que tinha no passado, interferindo minimamente na luz do lugar em que foram encontrados”.
Paradoxalmente, tais registros resultam por demais contemporâneos, seja pelos planos ou enquadramentos adotados pela artista. “São eles quem permitem essa visão acontecer”.
Há uma certa narrativa de cinema na série dedicada aos parques, bem como às cenas de rua e fachadas de hotéis. A imagem enquanto frame e que, mesmo congelada, não se furta de imprimir movimento. Nada é estático: nem a fotógrafa, os objetos em cena, ou mesmo o espectador.
“O cinema sempre foi a minha paixão. Desde criança. Nunca pensei sobre isso, mas é a mais pura verdade”. A pesquisa em torno das fachadas das antigas salas de projeção, em curso desde quando mudou-se para a Califórnia, estabelecem um poderoso contratempo a uma outra vertente criativa, a de registrar a arquitetura e o design de interiores na contemporaneidade.
A "fixação" por essa aura mais antiga, por essa nostalgia, não é algo que se procure. Venâncio diz surgir naturalmente, basta pôr os pés fora de casa. Atenta ao acaso, ela assumiu o telefone celular como ferramenta de trabalho. E incorporou à linguagem toda a sorte de imperfeições inerentes a esse aparelho.
Num meio como o da fotografia, em que a qualidade técnica chega a ser imperativa, Raquel Venâncio subverte as exigências de mercado em nome da praticidade de poder registrar momentos que ela afirma não se repetir."
Da praticidade à obsessão
"Se a ideia inicial era desenvolver uma pesquisa de campo com duração definida (um ano) aos poucos o que era prazo tornou-se secundário, e findou por ampliar seu espectro de interesses. “Um carro que não mais passará por aquela esquina, a moto que amanhã não estará estacionada no mesmo lugar, tudo é motivo. Quando lido com temas que me interessam, planejo mais. Mas não me furto a registrar o acaso. O olhar, na verdade, continua o mesmo”.
Transitando com maestria por equipamentos dos mais variados, Raquel Venâncio enxerga nostalgia até mesmo quando da eleição das máquinas com que vai trabalhar. De Polaroids às câmeras com corpo de plástico, ela não descarta as oportunidades que encontra de ampliar o seu acervo. “Uso o que existe para registrar meu olhar. Se me derem uma latinha com um furo e um filme dentro, eu vou fotografar”.
E que venham as imperfeições. Ela não apaga digitalmente eventuais guimbas de cigarro que podem “poluir” suas cenas, tampouco manipular eventuais reflexos que denunciam os tempos atuais. Esse choque de realidade faz parte da sua linguagem, assim como o enquadramento "contemporâneo", não saudosista ou reverencial.A pesquisa de Raquel Venâncio não é, em hipótese alguma, sobre o controle daquilo que mostra. Seu desejo é, pura e simplesmente, flanar por aí. "
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Raquel Venancio Wardle 🇺🇸
Fine Art Photographer
Raquel Venancio is a fine art photographer from Brazil that moved from Brazil to San Francisco in 2012. Raquel was born in Campos dos Goytacazes, in Brazil, in 1974. Having grown up both next to the sea and in plain fields of the small town, she developed her passion for art thru Cinema, Painting and Dance.
Throughout her life, Raquel has always been fascinated by images and how the world is represented through the eyes of others. She was also into painting since a very young age. The interest was cultivated during her teenage years and further developed when she went to schools like Park Lage, in Rio de Janeiro, San Francisco Art Institute, Harvey Milk Center, being able to experience a jump in her technic and creative eye, thru Live model painting, acrylic painting, oil painting, sculpture, lighting, art direction and photoshop.
Her studies, in Communication and Image, provided a rich cultural background and extensive knowledge of Art History, as well as exceptional passion for Fine Art Photography. As a young person, her passion for art abound, and she was blessed in that she studied with several now-revered artists and professors throughout her education, such as Beatriz Milhazes, Claudia Jaguaribe, Vitor Arruda, among others. It was a changing experience to have accomplished artists as teachers giving a great perspective and critics about her work.
Naturally, she was drawn to photography. After college she found her passion for photography and transitioned to develop a real career in the filed, now with more than 22 years of experience in Professional Photography and Fine Art. Upon completing her degree, Raquel developed even more into her Fine Art Photography, which involved the passage of time in objects and scene, expressing thru colors and textures. The images, that Raquel takes on her walks, are only part of the narrative. Capturing the essence of moment throughout her lenses, she communicates constructions from the nostalgia of her childhood and the urgency of the present moment.
Professional Comercial Photography https://raquelvenanciophotography.myportfolio.com/
Hermés Galvão
Jornalista/Escritor
" Capture the moment and prolong its essence, draw new forms of light and shadow, unexpected angles and foci. Through their lenses, playfulness and the exact are combined with architecture and art in images that are clearly born from the dream and the abstract world and gain concrete contour through their gaze. Sources of light are sources of inspiration, shadows and nuances, colors that reflect the impact of the sun and the sky on buildings, street scenes, city sparkles, the natural and the artificial, everything is in the picture. Its communication dialogues with meanings of childhood and present life, a radiant mixture of contemporary elements and the 50s, flashes of modernism with a look at the future and a foot in minimalism – its simplicity is above any movement."
Gilberto de Abreu
Jornalista/Critico de Arte
Nostalgic Flaneur
"It's like watching a period movie, revisiting the past, witnessing a time other than yours. The images of the Brazilian photographer based in São Francisco Raquel Venâncio lead us to a timeless walk, in which everything – or almost everything – takes us back to a story that dates back to the past.
She ratifies this reading by assuming that, since she was a girl, she is suspected of being born in another time. A nostalgic conscience that often makes her feel attracted to things and places that she did not have the chance to experience: a phone, a car, a cinema, a life.
This is not about ( retro ) projecting into space-time, or even revere that something that was not given to you. Perhaps the engine of this most recent work is to testify about how such things survived – and still persist – today.
The adoration of amusement parks, another reminiscence of childhood, still populates its imagination, despite the awareness that, today, some of these places can be considered decadent and obsolete. “ I try to extract from them the same vision that I had in the past, interfering minimally in the light of the place where ” were found.
Paradoxically, such records result in too many contemporaries, either due to the plans or frameworks adopted by the artist. “ They are the ones who allow this vision to happen ”.
There is a certain cinema narrative in the series dedicated to parks, as well as street scenes and hotel facades. The image as a frame and that, even frozen, does not shy away from printing movement. Nothing is static: neither the photographer, the objects on the scene, or even the viewer.
“ Cinema has always been my passion. Since I was a child. I never thought about it, but it's the purest truth ”. Research around the facades of the old projection rooms, which has been underway since he moved to California, establishes a powerful setback for another creative aspect, to register architecture and interior design in contemporary times.
The "fixation" for this older aura, for this nostalgia, is not something to be looked for. Venâncio says he comes naturally, just put your feet out of the house. Attentive to chance, she took over the cell phone as a work tool. And it incorporated into the language all sorts of imperfections inherent to this device.
In a medium like photography, where technical quality is imperative, Raquel Venâncio subverts market demands in the name of the practicality of being able to register moments that she claims will not be repeated. "
From practicality to obsession
"If the initial idea was to develop a field research with a defined duration ( one year ) little by little, what was term became secondary, and ended up expanding its spectrum of interests.
“ A car that will no longer pass that corner, the bike that will not be parked in the same place tomorrow, everything is a reason. When I deal with topics that interest me, I plan more. But I don't shy away from recording chance. The look, in fact, remains the same ”.
Masterfully passing through the most varied equipment, Raquel Venâncio sees nostalgia even when choosing the machines with which he goes to work. From Polaroids to cameras with a plastic body, she does not rule out the opportunities she finds to expand her collection. “ I use what exists to record my gaze. If you give me a can with a hole and a movie inside, I will shoot ”.
And may imperfections come. It does not digitally erase any cigarette guimbas that can “ pollute ” its scenes, nor does it manipulate any reflexes that denounce current times. This shock of reality is part of his language, as well as the "contemporary", non- nostalgic or reverential framework. Raquel Venâncio's research is not, under any circumstances, about controlling what it shows. His desire is, quite simply, to flank around."